sexta-feira, 1 de abril de 2011

saudade não tem fim, felicidade sim.

cá estou eu, bebendo sozinho numa madrugada de sexta pra sábado. não tenho amigos pra sair aqui – todo mundo tem filhos, namorados ou estão na reabilitação – e eu não tenho muitas opções, daí automaticamente me vejo pensando em vocês aí. daí que acabei de ver vídeos de um dia super bacana lá em adolff, em 2009, antes de eu me mudar pra cá: um dia incrível. fora os habitantes da casa (adolff, adília, jozildo e cayus), muitos outros se fizeram presentes: ciro, thaynã, camilla, luisa, daniel, o papangu, cristiano, rafa, pj, ricardo, flavinha, priscila... é bom ver a gente rindo e cantando e saber que isso não acaba; passa o tempo e tudo permanece. sei lá, não tô triste nem melancólico nem saudosista nem nada. eu gosto da minha vida e aceito as consequências das minhas escolhas. e sei que estando aí eu sentiria a mesma coisa, como já senti – muitas vezes já me senti péssimo e sozinho e ai-ninguém-jamais-vai-me-amar, mas passa. sempre passou. e passará sempre. o que eu tô tentando dizer aqui (meio debilmente, admito) é que eu prometo ficar. eu prometo permanecer. eu prometo resistir. muitas vezes eu tenho vontade de acabar com tudo e. e paro. e vocês são algumas das razões que me fazem parar, que me dão perspectiva e me fazem pensar: sua morte seria a morte de um pedacinho dessas pessoas. e o amor me salva. amar e saber-se amado salva. então fica aqui essa promessa: eu vou sempre buscar razões pra continuar, mesmo quando parecer difícil e inútil e exaustivo. obrigado por serem inspirações. desejem-me força e fé. axé.

5 comentários:

  1. Obrigada por sentir o que eu sinto e expor de uma maneira tão verdadeira, sem falacias nem truques de sintaxe. Obrigada por me fazer menos louca!

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  2. assim, nao consigo nem comentar. só sei que amo muito vc, muito mesmo.

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  3. quantas vezes você já não me fez continuar. parei pra pensar e quase perco a hora.

    te amo

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  4. Não, não é cansaço...
    É uma quantidade de desilusão
    Que se me entranha na espécie de pensar,
    E um domingo às avessas
    Do sentimento,
    Um feriado passado no abismo...
    Não, cansaço não é...
    É eu estar existindo
    E também o mundo,
    Com tudo aquilo que contém,
    Como tudo aquilo que nele se desdobra
    E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais."


    miss u

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